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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Poema: OS PÉS QUE TANTO BEIJEI !



Eram  o altar onde, de joelhos, eu orava.
Seguia suas pegadas,  e nem o destino me
interessava. 
Cobria  seus caminhos de pétalas de rosas,
deixando perfumados  os  rastros daquela 
mulher !
Admirava o seu caminhar, e  sentia  ciúme de 
qualquer outro  olhar...
Em permanente submissão, entorpecido pela
paixão, beijava os seus pés,  em obediência ao meu coração.
A desconfiança, sem limite, cada dia trazia um 
palpite, sobre estranhos  lugares por onde 
andava.
Meu peito ficou doente e  minh´alma afetada.
Foi embora a alegria  de quem tanto de amor
sorria, deixando, em troca,  uma infinita saudade.
Sem  os rastros  para seguir,  perdido fiquei 
na  vida,  não sabendo  para onde ir.
Sofreu o meu coração, o  sorriso  emudeceu  e 
a alma  entristeceu.
Outros lábios  beijarão aqueles pés, profanando 
os momentos de intenso amor,  quebrando
 promessas  e  juras, feitas com tanta ternura !
 
Sinval Santos Silveira


2 comentários:

  1. Ficar perdido por falta de amor... Um poema cheio de sentimento e com palavras que transbordam mágoa...
    Uma boa semana, meu amigo Sinval.
    Um beijo deste lado de cá.

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  2. Querida Amiga, Graça Pìres !
    Boa tarde.
    A vida é assim mesmo.
    Emoção, após emoção, para certificar
    que se está vivo. Algumas alegres,
    outras tristes. Muito grato pelo
    carinho. Uma ótima semana e um
    caloroso abraço, aqui do meu Brasil.
    Sinval.


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