Uma casinha, muito simples, construída de barro
batido, e assoalho de chão de terra,
coberta de palhas de coqueiro, e sem divisão.
Luz elétrica, nem pensar. Água tratada, também não.
A iluminação é com vela, e, como sempre,falta dinheiro,
a luz é da pomboca, movida à querosene.
Sempre sentada num banquinho, lá está ela, a benzedeira.
Mulher de idade avançada, magrinha, mal alimentada,
e de um coração cheio de bondade...
Sobre uma pequena mesa, a imagem da Santa, em
quem deposita sua fé e a sua vida.
Benze, em nome da Santinha, curando torcicolo, arca
caida, dor de dente, dor nas costas, dor de olhos, de
garganta, de cabeça, mal olhado, inveja, etc.
Seus pacientes ou clientes, pelo trabalho milagroso,
nada pagam, nada devem.
O prazer de poder ajudar alguém, que lhe procura,
está acima de qualquer outro valor.
Só agora entendo, que o poder de cura daquela mulher,
sempre residiu numa única coisa, que tinha em excesso,
em sua humilde casinha: muito amor...
Na Procura de um Mundo Melhor Sempre Vale a Pena lembrar e Recordar Tradições e costumes Antigos Vejam e sintam Coração tagarela :A Benzedeira
ResponderExcluirMaravilhoso !!
Olá, "Anônimo", amigo !
Obrigado pela honra da visita, e
pela generosa recomendação do blog...
Um fraterno abraço.
Sinval.
Que lindo!!! Eh bem assim que eu me lembro delas....
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