Magnéticos !
Pedaços da natureza, frutos da beleza, testemunhas
do mundo !
Radares da vida, procuram sem descanso, na tormenta
ou no remanso, o amor que o destino reservou.
Podem ser da cor do céu, da cor do mar, do mel e, até,
da cor do pinhão.
Os que imitam as sombras da noite, encerram profundos
mistérios...
Só me assustam os que lembram a brancura do luar.
Não permitem ver as vestes da primavera,
nem o esplendor das ondas do mar.
Precisam da mão amiga, sobre os ombros da vida,
na busca angustiante do destino.
Vivem no mundo das trevas, sentem o perfume da
relva, como fronteiras da imaginação !
São olhos e olhares, perdidos na multidão.
Sinval silveira |