Macia, como a pluma e a flor.
Educada e cuidadosa, ao telefone
confessa, por mim, o seu amor.
Recita poemas e canta.
Chora de paixão.
Pede conselhos, diz estar confusa em
sua emoção.
Ama e não consegue suportar o
amargo silêncio.
Sofre com este sentimento alucinante,
sem liberdade e sem um verdadeiro
amante.
Acorrentada aos preconceitos, tento,
em vão, libertá-la deste sofrimento.
Chora, e loucamente ri.
Sinto ciúmes, mas nunca a vi.
suas mãos tento segurar, mas é sua
voz que está presente.
Banho-me em suas lágrimas de dor.
Gargalho, parecendo louco e, por sua
voz, confesso o meu amor...
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