A FLORESTA DO AMOR
Procuro por ti, nesta mata fechada.
Ouço teus gritos, por mim a chamar.
Corro em todas as direções, e não te encontro.
Confundo tua angustiada voz, com o lamento
da floresta.
O cheiro da ramagem molhada, aguça a minha
imaginação.
Sinto o teu corpo molhado e quente, a me
abraçar.
Agora, já me ouves, e confesso o meu louco amor.
Enxugo o teu rosto assustado, com a expressão do
pecado, para mim a olhar.
Sento ao pé da figueira, e te abraço inteira.
Tua respiração ofegante, lembra aquela antiga
amante, que tanto amor me ofereceu...
Com folhas, flores e frutos, preparo o doce leito,
e te convido a amar.
Os pássaros cantam sem parar, pois é noite de luar,
e o nosso amor, eternamente, viverá !
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