De construção tão rústica, a latinha é rebatizada
com o nome de "pomboca".
Bastavam uma lata de óleo, descartada, um pavio
caseiro de algodão, e querosene, ou "corosena",
ou "crosena", como diziam os "maneizinhos".
Charmosa e prática.
Em cima da mesa, do guarda roupas, do "itajer",
lá estava, imponente e imponente.
Acompanhava quem fosse à vendinha, pois na noite
escura, só a luz do vagalume aparecia.
Como banheiro, era usado o cafezeiro, e a pomboca,
sempre ia até lá.
Amanhecia, o nariz preto,parecendo um chaminé,
denunciava a presnça da pomboca.
Mas, chegaram os postes, a rede elétrica, a lâmpada,
ou "lâmpida", e a pomboca foi expulsa.
Hoje, é peça de museu ou de mané.
Os mais antigos, saudosistas como eu, não esquecem
o glamour da latinha com pavio, que a todos, muito bem,
serviu !
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