Nas horas tristes te procurei, e nos
momentos alegres, te afaguei.
Quantos carinhos trocamos, e até
mesmo nos abraçamos !
Rimos e juntos soluçamos.
Ficavas conformado com as migalhas
e, de minha parte, nunca reclamavas.
Sempre atencioso, me beijavas, e do
perigo me avisavas.
Tu és bom, és fiel.
Sou ingrato, sou cruel.
Abandonar-te, é o meu papel.
Em meu coração, acabou a hospedagem,
e só te restou a vadiagem. acompanhada
da fome, do frio e da negra carruagem.
Na guerra, é assim. Não duvida.
Mata-se para salvar vidas, e somente a dor
justifica a ferida.
Não importa se me amas, o que interessa é
a minha fama.
Na consciência, nenhum drama !
Ensina -me ser fiel, sozinho, não consigo.
Perdão e adeus, meu cão amigo !
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