Respiro as lembranças...
Retenho a doce imagem, daquele lindo amor...
Dá-me continuidade à vida, batendo forte o meu
coração.
O agradável aroma da florada, que desce desta
montanha, voando no vento morno, me traz
notícias dela.
Tento distrair minhas aflições, mas ouço uma
sinfonia de pardais.
Gorjeiam, freneticamente.
Cada nota, parece um abraço, um beijo, daquela
mulher...
As folhas verdes, parecendo a água do mar, ainda
molhadas pelo forte sereno da madrugada, choram
por mim.
Minhas lágrimas secaram...
Das alturas, chega o grito de guerra da rapineira,
gavião desprovido de piedade, assim como esta
saudade, querendo devorar meu coração.
A mata, mais parecendo um vestido de chita,
obedece a força do vento, num bale de flores,
lembrando doces amores.
Somente ela, não está neste lugar, resultado da
indiferença, de quem em tudo acreditou, menos
na força deste amor.
Abraçado a esta dor, sigo meu caminho, sem
destino, querendo a saudade despistar.
Mas descobri, com o sofrimento, que mesmo
caminhando para bem longe deste lugar, sou
envolvido pelo sentimento, de te querer cada
vez mais...
Bom dia lindo seu poema fugindo da saudade parabéns.
ResponderExcluirAproveitando para agradecer sua visita,e seu comentário.Obrigada pelo carinho beijos.
Oi, Afrodite Deusa do Amor !
ResponderExcluirMuito agrdecido pela generosa mensagem,
e pela honrosa visita a este modesto blog.
Uma feliz semana.
Fraternalmente.
Sinval