Não sei se tem muito de poético, o presente conto,
mas foi uma realidade, que colocou minha vida em
risco.
Talvez, na emoção vivida, resida a essência da poesia.
Profissionalmente, viajei muito para a maravilhosa
Cidade do Rio de Janeiro, onde conquistei inúmeros
amigos.
Convidado para participar de um aniversário, fui de taxi,
ao endereço fornecido pelo aniversariante.
Por volta da 1.00h da madrugada, despedi-me de todos.
Caminhei em direção à avenida indicada, para retomar um
taxi, com destino ao hotel.
Esperei por muito tempo, e nenhum taxi parou.
Resolvi, então, procurar outro ponto, e me perdi nas
redondezas.
Não sabia, mas estava na favela do urubu, por volta das
2.00h da madrugada.
Na época, um dos locais mais perigosos da Cidade.
E eu, só, em território de traficantes, e outros agentes da
criminalidade.
Minha vida estava por um tris, certamente.
Senti medo, claro, pois nem taxi passava por aquelas ruas...
Na época, não existia telefone celular, para pedir socorro.
Senti-me desolado, perdido nas ruas vazias.
Um homem veio ao meu encontro, e me fez diversas
perguntas.
Respondi-lhe todas, e mostrei-lhe o endereço em que me
encontrava, ainda anotado em um pedaço de papel.
Acompanhou-me, e caminhamos juntos até uma avenida.
Aí, sim, pude pegar um taxi e retornar, finalmente, ao hotel.
Quando fui relatar o fato ao aniversariante, para minha grande
surpresa, sabia de todos os detalhes, pelo próprio homem
que me acompanhou, me protegendo de qualquer hostilidade.
É primo de sua esposa... Tudo entendido, e muita sorte de
minha parte.
Gosto de contos assim, reais, que falam de pessoas.Parabéns.
ResponderExcluirOlá, Antônio Pimentel !
ExcluirObrigado pela honrosa presença,
e opinião.
Um fraternal abraço.
Sinval.
mas que sorte a sua! =D
ResponderExcluirse fosse nos tempos de hoje ...
um abraço, e obrigada pela visita ^^
P.S: a parte 3 do conto já foi publicada .. vem muitas surpresas por aí.. rs'
Oi, amiga Dilly Mannete !
ExcluirQue prazer, te ver por aqui.
Realmente, foi muita sorte.
Deus estava acompanhando
os meus passos...
Muio agradecido, e um carinho
fraternal.
Sinval.
Agradeço a sua visita, é uma honra!
ResponderExcluirSempre que escrevo, sou movida por algo que tenho por expressar, algo que aconteceu, ou alguma coisa que implico. Gosto muito do seu espaço. Obrigada por partilhar tamanha sensibilidade.
No seu conto acima, é bem complexo todo o enredo, o bom é que Deus estava cuidando de você, Ele estava no controle naquela madrugada, assim, como continuar olhando o seu suspirar em todas elas até hoje.
Avante!
Oi, Keyla Carvalho !
ResponderExcluirObrigado, amiga, pela atenção e avaliação
da angústia que passei. Somente Deus,
para resolver tamanho problema.
Um fraternal carinho.
Sinval.
O Deus em que confiamos, Sinval, é também um Deus Onipresente, Ele estava ali com você para protegê-lo. Eu creio nito. Um abraço.
ResponderExcluirOi, amiga Valéria Souza !
ResponderExcluirObrigado, querida.
Eu, também, creio em Deus.
Já vivenciei muitos fatos que me
dão esta certeza. Este que relatei,
foi só mais um...
Um fraternal e carinhoso abraço,
com um feliz final de semana.
Sinval.