Quando garoto, morador da periferia desta Capital,
possuía vários amigos, todos pobres, como eu.
Logo à entrada da rua, existia uma bela chácara, de
propriedade de uma família, na minha avaliação, muito
rica, pela suntuosidade da residência, e tamanho da
terra.
Em épocas de frutas, o aroma da carambola madura,
desrespeitando os seus limites territoriais, invadia a
humilde vizinhança, acompanhado do canto das cigarras...
Ainda sinto o cheiro gostoso... e ouço o canto alegre do
"cigarrão", nos finais de tardes de verão.
Antes, nos pés de frutas. Hoje, apenas, nos postes de
energia elétrica, pois tudo se transformou em prédios.
Que pena, ainda imagino a rua coberta de amoras,
trazidas pelo vento...
Mas uma história de amor, não sai da minha mente.
Uma menina, filha daquela família, era belíssima, meiga,
simpática e humilde.
Diariamente, vinha da escola conversando com a minha
turminha do morro.
Não raramente, ia até sua casa, e trazia algumas fritas,
presenteando os seus colegas pobres.
Um amigo meu, até vizinho, já na adolescência, começou
olhar para a menina, com outros interesses.
Aproximações, conversas mais demoradas no portão
daquela casa... e pronto. Estava acesa a fogueira da paixão,
entre dois jovens de classes sociais, inteiramente distintas.
Geraldinho, um rapaz que tinha, como riqueza, a honestidade
da sua família, e uma esmerada educação.
Dedicado aos estudos, e sempre matriculado em escolas
públicas.
Como era de se esperar, a família da menina impediu aquele
namoro.
Cada qual seguiu o seu destino.
Claro, ela casou facilmente. Era bonita e educada...
Os anos se passaram.
Geraldinho venceu as barreiras amargas da pobreza.
Um grande especialista em ortodontia.
Atendeu o filhinho da , então, sua grande paixão na
adolescência.
O avo da criança, foi agradecer o belo trabalho realizado
em seu neto, sem saber que aquele homem era o menino
pobre do morro, e que foi, por ele, impedido de namorar a
sua filha...
Uma linda e triste historia, triste por pq infelizmente até hj ainda existe esse preconceito entre classe social. Mas que bom q ele conseguiu vencer por seus próprios méritos.
ResponderExcluirbjos, e uma excelente semana
Oi, Mary !
ResponderExcluirConcordo com a tua posição.
Muito agradecido pela amável presença.
Desejo-te uma excelente semana.
Um fraternal abraço,
Sinval.
É uma pena que esse preconceito que ainda impede de pessoas serem felizes.
ResponderExcluirEspero que um dia não haja mais preconceito de nenhuma espécie.
Meu marido e eu agradecemos usa visita em nosso blog e seu comentário.
Oi, Maria Teresa Fheliz Benedito !
ResponderExcluirMuito agradecido pela atenção e
pelo justo comentário.
Uma boa semana, com saúde e alegria.
Um fraternal abraço.
Sinval.
O mundo dá muitas voltas, amigos ou relações não é bom, descartando o material, sem ver as qualidades. Como hoje nós narrar sua história. É uma pena.
ResponderExcluirEu gostei, muito interessante.
Abrace do México.
Oi, Sara O. Durán ( México ).
ExcluirVerdade, tuas afirmações.
Sinto-me honrado com tua visita.
Queira aceitar um carinhoso abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.
Linda história..mas como diz o ditado: este mundo dá muitas voltas!! Uma boa e alegre semana prá você meu amigo Sinval. Beijos!!
ResponderExcluirSinval.
ExcluirOi, Eu... Suzana !
Obrigado pela atenção e pela
manifestação, sempre apropriada.
Quanto ao conto, é 100% verídico.
Um caloroso carinho, minha amiga.
Sinval.
OI SINVAL!
ResponderExcluirGOSTEI, ATÉ POR SABER QUE A VIDA PREGA PEÇAS NAS PESSOAS E QUE CLASSES SOCIAIS IMPEDIRAM MUITA GENTE DE SER FELIZ, MAS ACHO QUE HOJE EM DIA, OS JOVENS SE EQUIPARARAM, DEVIDO AS OPORTUNIDADES E ESTAS COISAS ACONTECEM MENOS NÉ?
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
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Oi, Zilani Célia, amiga !
ExcluirÉ verdade.
Meu amigo, felizmente, superou todo o
sofrimento, e é, hoje, um gigantesco homem.
Fico muito grato pela manifestação, sempre
amável.
Sinval.
Belo e verdadeiro o seu texto,pois nos dias atuais ainda vemos gente classificando gente.Por isso reafirmo que só o amor é real. Um grande abraço!
ResponderExcluirOi, Marli Terezinha Andrucho Boldori !
ResponderExcluirConcordo, plenamente, com as tuas
afirmações.
Muito agradecido pela gentil presençaa.
Um fraternal abraço, e uma boa noite.
Sinval.