Um homem, abraçado à nobre e espinhosa missão
de julgar.
Um Magistrado !
Embora acostumado ao sal do oceano, às margens
da selva, foi morar.
De passagem, sua voz, a Pátria toda ouviu.
A intensa obrigação, por dezenas de anos, sufocou
seu coração.
Quantas histórias, registrou sua mente...
Reconhecimentos, também.
Homenagens pomposas, discursos dos seus pares,
e pétalas de rosas em seu caminho, foram muitos,
como muitos, os espinhos.
Não chorou.
A vida difícil, não permitia suas lágrimas derramar.
Reencontrei-o, sem as algemas do dever...
Seu passado glorioso, continua presente !
Homenageado por amigos, certamente irmãos de
coração, transbordou sua emoção.
Abraços cordiais, revelam o mesmo homem.
Ambiente formal, muito formal. Quem sabe, até,
secreto...
Aproxima-se um homem humilde, de coração nobre,
para lhe dar um abraço.
Confessa-lhe a sua admiração, com a voz embargada
pela emoção.
Agradece, com a face molhada pelas lágrimas, a
dedicação extrema na criação, e direção de um
"informativo filosófico".
Carinhosamente, entrega-lhe um pequenino pacote
de manteiga, " a melhor da sua terra," segundo ele.
Foi um gesto forte demais.
Abraçou-me, e não conseguiu concluir esta história.
Juiz, também, chora !
Tengo una tremenda saudade por este amigo y hermano .
ResponderExcluirQuiero dejarte un rosario de besos y mi corazón.
¡Buen descanso !
Minha querida amiga, Maria Del Carmen Nazer !
ResponderExcluirQue enorme prazer, te ver por aqui.
Já estava preocupado com tua ausência.
Muito agradecido por tua amável visita.
Estou muito feliz !
Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Uma história muito comovente. Há pessoas que merecem a gratidão dos outros... O juiz chorou na nobreza do coração que tem...
ResponderExcluirBeijo, amigo.
Oi, querida amiga, Graça Pires !
ResponderExcluirE é um homem muito especial.
Um grande amigo de dezenas de anos.
Fico muito grato por tua atenção, e
honrado com o carinho do comentário.
Um fraterno abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Uma história de coração, de sentimento, de nobreza de alma. Um gesto de humildade comove mais do que um outro pomposo, e, muitas vezes, artificial. Um juiz chora, porque não perde a sua essência, apesar da sua excelência. Lindo e comovente conto, recheado de poesia. Uma ótima noite e um final de semana de muitas bênçãos!!!!
ResponderExcluirSandra Cristina de Carvalho, querida amiga !
ResponderExcluirE, novamente, ele chorou...
Desta vez, ao ler este conto.
Creio, até, que certas pessoas não extravasam,
em lágrimas, os seus sentimentos, por preconceitos.
Um bom dia, um carinhoso abraço, e muito grato
pela atenção.
Sinval.