É um dia assinalado, consagrado a todos
os Santos.
Também, véspera de outro dia especial,
dedicado aos que já partiram...
Flores e velas, perfumam e iluminam, com
respeito e saudade !
Os sinos, no campanário, não economizam
garganta, gritando sem parar.
O vagão 40 partiu faz tempo, com destino
ignorado, mas sabendo onde chegar.
Pensativo, viaja um solitário passageiro.
Todos os Santos o protegem.
Observa e ouve tudo por onde passa.
Mas o tempo, também, passa.
Os anos correm noite e dia, sem parar, como
o trem sobre os trilhos.
Ele sabe disto, e se abastece das lembranças,
vivendo da esperança de um dia poder voltar.
Pela janela, observa a vida lá fora.
Parece viajar em círculo...
Algumas cenas se repetem, outras não.
Neste vagão 40, não embarca mais ninguém.
Só o desembarque é permitido, ficando cada vez mais vazio.
E as estações vão se aproximando, com menos pessoas
a esperar, até que não se escute mais
o ruído dos trilhos, nem o trem apitar...
Oi Sinval ,
ResponderExcluirObrigado pelas Palavras e pela visita .
Gostei muito deste seu texto , e nesta história do vagão 40 ... em que o fundo moral da mesma me parece ser o desapego ...
Um Abraço
Luis Sousa
Olá, Luis Sousa !
ResponderExcluirMuito grato pela atenção.
Realmente, acertaste na interpretação...
Um fraterno abraço, aqui do Brasil, amigo !
Sinval.
Saudade do amigo Sinval . Sempre bom estar por aqui recebendo textos que nos fazem refletir . Obrigada . Beijos
ResponderExcluirMaria Giglio, querida amiga !
ExcluirFico muito feliz e agradecido, por tua presença
e carinhoso comentário. Um fraterno abraço.!
Sinval.
o passageiro do vagão 40 e o ciclo da vida....
ResponderExcluirbom domingo!
:)
Oi, amiga Piedade Araújo Sol !
ResponderExcluirMuito grato por tua pronta atenção, e
comentário apropriado.
Um fraterno abraço, querida, aqui do
Brasil.
Sinval.