Não sei como vim parar aqui.
Creio que segui um sorriso, um aceno ou um
sonho de amor.
São suaves, estes caminhos.
Amo e sou amado.
Por onde passo, falo e me ouvem mas,
também, sou ignorado.
Sonhos, abraços, mãos estendidas e outras
recolhidas, me fazem chorar e sorrir !
Olhares opacos, Vaias, mas os aplausos
me assustam.
Os labirintos são confusos e difusos.
Abalam minhas emoções.
Fico perdido e procuro uma saída.
Não me permitem sair.
Resta-me o calor da lembrança, o consolo
da esperança e o brilho de um doce olhar, que
me trouxe a este lugar.
Sigo uma voz que me acalma no exílio.
Finalmente, decifro...
O labirinto reside em minh´alma !
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