Mar a dentro, o pequeno barco seguia o seu destino.
No leme, um pescador apaixonado, carregado de
saudade !
Nada enxergava, além do denso nevoeiro e a sagacidade
da pescaria.
Sua visão não ultrapassava a proa.
O ronco do motor abafava o grunhido das gaivotas
aventureiras e atrevidas, que cruzavam a embarcação.
Os respingos das ondas, frios e salgados, acariciavam
sua face, dando-lhe as boas vindas.
Já em alto mar, em profundo delírio, enxergou sua amada,
na proa sentada, implorando por amor !
Abandonou o leme e, cegamente, abraçou seus cabelos,
longos e negros, e amou...
O barco, na sua derradeira pescaria, nunca mais retornou,
nem se ouviu qualquer notícia do pescador.
Ainda hoje, as gaivotas pousam nos convés dos barcos
pesqueiros, querendo contar esta misteriosa história
de alucinação.
Mas, ninguém presta atenção...
sinval silveira
Um poema que é uma lenda cheia de beleza e mistério. Magnífico, meu Amigo Sinval.
ResponderExcluirUma boa semana e um beijo daqui de Portugal.
Ah, querida Mestra/Poetisa, Graça Pires !
ResponderExcluirMuito grato por teu carinhoso e, sempre,
atencioso comentário. Um fraternal abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.
Muito lindo, amigo Sinval, conto com delírios de amor em alto mar, sonhando com sua amada... linda essa sua construção!
ResponderExcluirDesejo a você e sua família uma feliz páscoa.
Querida Vizinha e Escritora, Taís Luso !
ExcluirImensamente feliz, e duplamente agradecido pelo
teu carinhoso comentário, retribuo os mais
calorosos votos de uma Santa e muito Feliz
Páscoa, junto a Tua Digna Família !
Um fraternal abraço.
Sinval.
Uma Páscoa muito abençoada para você, meu Amigo.
ResponderExcluirUm grande beijo.
Querida Mestra/Poetisa, Escritora, Graça Pires !
ExcluirEmocionado, retribuo a tua mensagem, desejando
a ti, e aos teus amores, os calorosos votos de
uma FELIZ PÁSCOA, sob a proteção do Filho de
Deus. Um beijão.
Sinval.