Tratou o pescador de forma diferente.
As ondas se abrandaram, carinhosamente.
As gaivotas, em família, pousaram na água e
grunhiam, como a transmitir recados de alguém
muito distante.
Pareciam um canteiro de flores brancas, brilhando
sob os primeiros raios de um sol intenso.
O mar, sereno, pedia perdão , sem ser culpado.
Sentiu angustiado seu coração.
De tudo passou em sua mente...
Recolheu a poita, que ancorava sua pequena
embarcação, segurou seus dois remos de voga e,
sem parar, remou até a costa.
Banhado de suor e ofegante, chegou a sua humilde
residência.
Somente o cachorro lhe acarinhou.
Sobre a cama, desfeita e fria, um bilhete.
Com apenas uma palavra, seu grande amor dizia:
ADEUS.
O mar tinha razão e as gaivotas já sabiam...
Sinval Silveira
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"CORAÇÂO TAGARELA" ... Uma maneira maravilhosa de dividir com amigos e familia minhas mais doces emoções poeticas....
quinta-feira, 24 de maio de 2018
Conto poetico: O MAR TINHA RAZÃO
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Boa tarde amiga Verinha. Sempre bom estar aqui com você participando, ainda que seja por pouco tempo. Deixo meu abraço fraterno a te envolver de carinhos. Bom ler as poesias que encantam e nos deixam mais festivos. Beijos.
ResponderExcluirOla, amigo Candinho Anjo !
ExcluirMuito grato por tua atenção e generoso
comentário. Fico muito feliz !
Um fraterna abraço e uma ótima semana.
Sinval.
Um conto lindo, e bem triste...
ResponderExcluirAcho que o mar tem instintos...
Boa tarde!
Oi, querida Poetisa, Ana Bailune !
ExcluirQue bom receber o teu registro !
Fico muito honrado e agradecido.
Aceita o meu fraterno abraço, aqui
do Brasil.
Sinval.
O mar e as gaivotas avisando da tristeza de um adeus.
ResponderExcluirMagnífico, este conto, embora intenso de tristeza.
Uma boa semana, meu Amigo Sinval.
Um beijo daqui de Portugal.
Mestra, Escritora/Poetisa, Graça Pires !
ResponderExcluirUm conto real e que, agora, mereceu a honra
do teu generoso comentário.
Muito agradecido, uma ótima semana e um
fraternal abraço, aqui do Brasil !
Sinval.