Condenado, cumpro uma cruel missão...
Espantar sabiá, gralha azul e porco do mato.
Sinto vergonha de fazer este papel, mesmo sendo um
espantalho.
Estou vestido de gente, mas sem poder andar, dormir
ou falar.
Tenho compaixão dos bichinhos, morrendo de fome e
de medo, não podendo desta roça desfrutar.
Sou feito de palha seca, chapéu de aba larga e assustador,
parecendo uma cena de terror.
Consigo assustar a todos, menos evitar o veneno que
sufoca este lugar.
De braços abertos, no calor do sol e no sereno da
noite, sonho em ser, apenas, o que pareço:
Um espantalho na plantação, um palhaço na vizinhança,
uma brincadeira de criança !
Quando passarem por mim, me olhem com admiração.
Minh´alma é cheia de sentimentos, transbordando de
amor, meu coração !
É assim que sonho ser.
Sinval Silveira
Mais triste ainda é saber do excesso de venenos e pesticidas que pulverizam em nossas lavouras... Pessoas, aves e, animais adoecem por tamanha crueldade!
ResponderExcluirAbraço.
Querida Amiga/Poetisa, Célia Rangel !
ExcluirTambém, lamento muito, pois os venenos
aportam em nossas mesas...
Obrigado pela atenção.
Uma ótima semana e um carinhoso abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.
Um espantalho com sonhos… Que ideia mais sensível, meu Amigo Sinval… Realmente espantam-se os pássaros e abusa-se dos pesticidas e de outras formas de poluição…
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo, daqui de Portugal.
Ólá, Artur Claro !
ResponderExcluirFico honrado com a tua atenção.
Uma ótima semana e muito agradecido.
Sinval.
Querida Mestra, Graça Pires, bom dia !
ResponderExcluirVerdade. É um horror, só visível na tragédia
que causa...
Muito grato pela costumeira a atenção.
Um fraterno abraço, aqui do Brasil, e uma
ótilma semana !
Sinval.
Olá, Poeta, Robson Pensador !
ResponderExcluirDeixaste-me muito feliz, com este comentário.
Agradeço e informo que acabo de visitar o
teu blog. É lindo !
Um fraternal abraço.
Sinval.