Não posso medir a intensidade da dor ou da felicidade,
que carrega minh´alma, ao longo da vida,
Como um garimpeiro, que procura o tempo inteiro, o brilho
da ilusão, garimpo no fundo do coração, os fragmentos
de um grande amor !
Separo, na bateia de malha fina, a verdade da mentira,
procurando a luz da explicação.
Joguei fora, nas correntes de água fria, tudo o que era
mentira, tudo o que era ilusão.
No fundo da bateia, depois de tanto garimpar lembranças,
somente a sombra dela restou !
E a verdade me olhou, tentando alguma coisa me dizer,
como se eu não soubesse o que fazer;
De joelhos, na beira do riacho, orei com fervor ao meu
Santo protetor.
Assustado, enxerguei no fundo daquela peneira, uma
pedra preciosa, esperando ansiosa pelo meu perdão !
Sinval Silveira
Boa noite, amigo Sinval! Que rico poema, tantas verdade ditas nesse caminho...é preciso essa seleção, esse garimpo para podermos prosseguir.
ResponderExcluirBeijo, amigo, bons dias pela frente!
"Joguei fora, nas correntes de água fria, tudo o que era
mentira, tudo o que era ilusão."
Ah, querida Vizinha / Escritora, Taís Luso !
ExcluirFico, até, envaidecido com teu comentário, sempre
atencioso.
Muito grato, Amiga, e uma ótima semana, repleta de
boas notícias !
Um fraternal abraço.
Sinval.
Garimpeiros, somos nós por toda a Vida
ResponderExcluirNa procura do melhor que ela tem
Ao buscar a pedra rara escondida
O garimpeiro tem de ser mestre, também.
Abraço
SOL
Prezado Poeta, Sol da Esteva !
ResponderExcluirVerdade, mesmo.
Incansavelmente, gaimpamos, sim.
Muito grato pelas observações atenciosas.
Uma feliz semana e um fraternal abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.
Garimpar no fundo do coração, os fragmentos de um grande amor. Sempre se encontra alguma coisa que nos toca a alma… Um poema muito original, meu querido Amigo.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo daqui de Portugal
Querida Mestra, Graça Pires !
ResponderExcluirGrato pelo carinho da atenção, despertando-me
novas inspirações.
Uma ótima semana e um fraternal abraço, aqui do
Brasil !
Sinval.