Isolado pelas paredes do meu refúgio, realizei uma
bela viagem no tempo.
Reencontrei um menino, cheio de sonhos, vestido de
azul e branco, atento e obediente à sineta barulhenta
da sua "Escola Pública".
Corria, levando nas mãos sua pasta cheia de livros e,
no coração, sonhos coloridos !
Nos bolsos, bolinhas de vidro, à espera do recreio...
Ainda ouço o seu tilintar frenético, parecendo falar
coisas que, hoje, posso decifrar.
" Menino, o tempo passará, tão ligeiro que nem perceberás...
Um dia, voltarás a este lugar, tentando ouvir, novamente,
aquela sineta que interrompia teu jogo de bolinhas de vidro.
Entrarás, ansioso de saudade, para rever a mesma salinha
de aula, os colegas e aquela querida Professora !
Não estarão mais lá... "
Deixa-me, então, confinado neste lugar !
Sinval Silveira
Meu Amigo Sinval, como foi bonito este seu regresso à infância, ao tempo de todas as inocências, ao tempo sem cuidados. Como gostei do menino vestido de azul e branco. Até me pareceu ouvir o tilintar das bolinhas de vidro…
ResponderExcluirDesejo que tenha tido uma Páscoa tranquila.
Uma boa semana.
Um beijo, daqui, de Portugal.
Querida Mestra, Escritora/Poetisa Graça Pires !
ResponderExcluirTenho uma saudade imensa daquele menino...
Tudo era magia !
Muito obrigado pelo compreensivo comentário.
Minha Páscoa foi ótima, embora confinado, por
precaução, em minha casa. Espero que a tua,
também, haja sido ótima !
Uma linda semana e um carinhoso abraço, aqui
do Brasil !
Sinval.
Que linda lembrança...rememorei passagens ,inclusive as bolinhas de gude que para mim eram objeto de desejo,uma vez que só os meninos possuíam(rs) Uma vez consegui ganhar uma de meu primo que possuía uma porção delas....ganhei uma azul mesclada de branco que eu intuía parecer o globo terrestre.
ResponderExcluirUm abraço
Querida Socióloga / Poetisa, Guaraciaba Perides !
ResponderExcluirTenho lembranças imortais, daquela época áurea...
Como eu era feliz, meu Deus !
Obrigado pelo registro, Amiga.
Um fraternal abraço e uma ótima semana !
Sinval.
Que lindo, meu amigo Sinval, sem dúvida temos muito tempo para pensar, para sentir saudades, para viajarmos no tempo. Agora não podemos nos queixar de pouco tempo!
ResponderExcluirBeijo, querido poeta, cuide-se.
Querida Vizinha / Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirSim, Amiga, temos tanto tempo que estamos
lutando contra um sentimento da inutilidade.
Veja,só, que paradoxo...
Grato pela carinhosa atenção e um fraternal
abraço.
Sinval.