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terça-feira, 20 de outubro de 2020

"Quase " Conto Poético: CONCURSO PÚBLICO

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Até metade do século passado, era um fascínio profissional
a aprovação em concurso público, para ingresso nos Quadros
de Pessoal do  Banco do Brasil e Correios e Telégrafos. 
Aos aprovados, uma distinção social !
Questões "dificílimas" eram cobradas nas  provas  seletivas,
acabando com os sonhos  de milhares de  concorrentes.
Na  matemática,  "carroção", regra de três, simples e 
composta, álgebra, a uma e mais incógnitas,  tabuada, etc., eram 
questões obrigatórias.
A  prova de Português, era um desastre !
Além da redação, a conjugação de verbos, regulares e 
irregulares, derrubava a  metade dos candidatos.
Conjugar  o verbo  HAVER,  parecia uma obsessão do 
organizador das provas. 
Certa ocasião, pediu-se   os nomes de  três afluentes,
de cada margem  do Rio Amazonas, na prova de geografia.
Ninguém acertou. 
Foi o comentário do dia, em minha Cidade.
Como conhecimentos gerais, nomes de governantes, ministros,
etc.
Os nomes das capitais brasileiras, era matéria obrigatória.
Imperdoável, a quem não acertasse.
E as respostas eram as mais criativas e absurdas ...
Um candidato, já se considerando reprovado, respondeu, 
assim, sobre a questão da Capital do Estado do Acre:
" É o mesmo nome da Senhora sua mamãe... Acertei ? "

Quais os países que fazem fronteiras com o Brasil ?
Muitos municípios deste Estado foram mencionados.
Bem,  tudo isto muito importante, para a época !
Os que se saiam mal diziam, em tom de revolta:
"Que absurdo !  É  prova para NORMALISTA  FORMADA " !
E como nos  sairíamos, hoje,  numa prova daquelas, sem os 
recursos tecnológicos de que dispomos ?
Coitada da " Senhora Mamãe " do organizador ...

Sinval Silveira.






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Postado por verinha às 07:28
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8 comentários:

  1. " R y k @ r d o "20 de outubro de 2020 às 10:48

    O que ontem era a essência da língua, se calhar hoje, para muita gente, já não o é.
    .
    Cumprimentos

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    1. Sinval Santos da Silveira 29 de outubro de 2020 às 05:21

      Poeta, Ricardo !
      Sim, isto é verdade.
      Grato pelo registo, amigo !
      Uma ótima semana e um fraternal
      abraço, aqui do Brasil !
      Sinval.

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  2. SOL da Esteva24 de outubro de 2020 às 03:14

    Um Conto com raíz da verdade que era (foi) apanágio de certos "seleccionadores" de Entidades Públicas. Era o seu modo de se manterem "superiores" ao comum dos mortais.
    Bem contado.
    Parabéns.


    Abraço
    Sol

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    1. Sinval Santos da Silveira 29 de outubro de 2020 às 05:26

      Poeta, Sol da Esteva !
      Sou testemunha de toda aquela fase
      de conquistas, em minha Cidade.
      Muito grato pelo registro,uma ótima
      semana e um fraternal abraço, aqui
      do Brasil !
      Sinval.

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  3. Guaraciaba Perides24 de outubro de 2020 às 17:23

    .Era um sonho para alcançar uma posição social melhor em um trabalho seguro... ilusão a mais.
    Um abraço

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    1. Sinval Santos da Silveira 29 de outubro de 2020 às 05:30

      Ilustre Socióloga / Poetisa,
      Guaraciaba Perides !
      Um sonho, alimentado por muitos,
      durante décadas...
      Grato pela atenção, uma ótima semana
      e um fraternal abraço, Amiga !
      Sinval.

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  4. Graça Pires26 de outubro de 2020 às 03:55

    Se fizessem um concurso público por certo o resultado não era muito diferente. A ignorância é muita...
    Um texto muito interessante, meu Amigo Sinval.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo, daqui, de Portugal.

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    1. Sinval Santos da Silveira 29 de outubro de 2020 às 05:51

      Ilustre Escritora/Poetisa, Graça Pires !
      Muito grato por reconhecer a essência
      deste texto, que faz parte da história
      da minha querida Cidade de Florianópolis,
      ( antiga "Desterro" ),Santa Catarina,
      fundada por Portugueses, para orgulho do
      meu Povo!
      Uma ótima semana e um fraternal abraço,
      aquio do Brasil !
      Sinval.

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