 No Morro do Antão, a classificação social era distinguida pela aparência do barraco. Tamanho, alvenaria ou madeira, uma água, duas ou quatro águas... Iluminação elétrica, água encanada, etc, eram itens que alimentavam o orgulho e fantasiavam a vaidade. A modesta rua de acesso, era uma autêntica "passarela". Os transeuntes eram observados, dos pés à cabeça. O que carregavam nas mãos, despertava uma incrível curiosidade... A ansiedade só cessava, após desvendado o "mistério do embrulho"... Mas, nada por maldade. Era só falta de assunto. A vizinhança era solidária e a Polícia bem-vinda. Muitos moradores, hoje socialmente bem sucedidos, deixaram suas raízes naquele Morro. Os barracos e as curiosidades da época, foram substituídos pelas lembranças e pela saudade. Por isto, volto sempre lá... Sinval Santos da Silveira
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Em Portugal os chamados "bairros de lata" são altamente perigosos. Até a Policia tem dificuldade em lá entrar. É assim. Uns por não terem mais nada. Outros por opção de vida, para pouparem alguma coisita mais e mandarem para os seus Países de Origem. . . Como os emigrantes portugueses fizeram antigamente quando iam para França...
ResponderExcluir.
Cordial abraço
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Voltamos sempre aos lugares onde somos felizes. Por isso as pessoas voltam ao Morro do Antão que devia ser bem interessante.
ResponderExcluirQue esteja bem meu Amigo Sinval é o que desejo. Muita saúde.
Um beijo daqui, de Portugal.
Este é um daqueles Contos que deixa ligações e Memórias ao Sítio, ás pessoas, ao passado...
ResponderExcluirDelicioso, S S Silveira.
Abraço
SOL da Esteva
No passado a pobreza tinha dignidade e a honra era a principal qualidade. Os pobres tinham horta, criavam galinhas e frutas no quintal. Sempre havia o que comer. A urbanização mal feita criou a miséria e os diferentes problemas sociais,
ResponderExcluirum abraço
Poeta Sol da Esteva !
ResponderExcluirMuito grato pela atenção.
Uma feliza semanae um fraternal abraço,
aqui do Brasil!
Sinval.
No Morro de Antão morava
ResponderExcluirQuem havia de morar.
Era lá que se marcava
A dignidade do "ar".
Abraço
SOL da Esteva