"Meu nome é este.
Um dos poucos sobreviventes da Nação TUPI / GUARANI.
Significa, generosidade e experiência.
Os meus ancestrais, nesta região, estão sob os brancos e
puros lençóis de areia, no Sambaqui do Camacho.
Minha Nação já somou mais de tres milhões de vidas,
na Terra Grande.
Hoje, apenas, algumas centenas.
Um demônio, de nome AMBIÇÃO, tomou minhas terras e
reduziu , quase a zero, minha população.
Tenho medo que apaguem a história, a língua e a cultura,
no momento, quase extintas.
Cambirela, Massiambu, Garopaba, Jaguaruna, Araranguá e
tantos outros nomes indígenas, deixariam de existir..."
Olhando em sua face, coberta por sulcos da decepção e
incontidas lágrimas, senti-me solidariamente culpado.
Pedi-lhe perdão.
Como um Nobre Guerreiro ABAETÉ, perdoou-me...
Sinval Silveira.
Ao ler este Conto/Poesia tento esquecer que seja um Relato da real actualidade...
ResponderExcluirMuito bom e oportuno. Também o meu perdão em forma de louvor.
Parabéns.
Abraço
SOL da Esteva
Oi , Sinval,,.obrigada pelo testemunho! uma nação que não respeita os ancestrais de Terra não conhece a sua própria história e talvez por isso não a respeite como deveria. É uma pena porque o nosso país sofre de desamor e vive num lugar de maravilhas sem se dar conta de suas riquezas humanas e naturais.
ResponderExcluirUm abraço
Amigo Sinval, que linda essa homenagem, e quanta verdade tem nesse seu conto poético! Que triste isso, amigo, os primeiros donos e habitantes do Brasil estão nessa situação tão triste, mas os humanos são assim, não preservam seu maior valor, tomam tudo, arrancam, destroem... que loucura isso, e as autoridades fazem vista grossa!
ResponderExcluirParabéns por você postar partes do que é Brasil e fazer rodar esse pouco caso, esse tratamento ao que o Brasil tem de mais puro.
Um bom domingo, saúde e paz para todos aí!
Beijo.
Olá, querido amigo e poeta Sinval!
ResponderExcluirLi seu conto poético um pouco emocionada, porque todo o mundo, toda a raça tem direito a viver a sua vida e a sua cultura em liberdade.
Quem não respeita as civilizações ancestrais, não tem dignidade.
Beijos e bom outono.