Casa de praia, nesta Ilha mágica ! Noite de verão. O relógio marcava, creio, 22,00 horas. Nenhuma preocupação... Meu corpo, jogado numa "maca paraguaia", exigia um cochilo. A criançada da vizinhança, em férias, brincava de tudo. Que saudade dos meus tempos... Palmas no portão. Alguém chamando. Uma senhora, bem idosa, pedindo comida. É comum este tipo de apelo na temporada. Preparei-lhe um bom lanche e, já acomodada na varanda, fez sua "refeição". Falante, tive a impressão de conhece-la no passado. Fiquei assustado, quando perguntou por meu pai, mencionando seu nome. Olhou-me com a ternura que somente uma pessoa, num passado distante, me olhava. Impossível ... Delicadamente, despediu-se, não antes de muito agradecer por minha atenção, e beijar-me. Ao amanhecer, fiquei confuso e cheio de perguntas, até hoje, sem respostas. Foi um sonho ? Talvez... SINVAL SILVEIRA ,
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Foto fascinante. Poema deslumbrante. A harmonia poética perfeita
ResponderExcluir.
Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um instigante encontro... cheio de indagações !De algum lugar do passado..
ResponderExcluirUm abraço
As respostas podem estar dentro de nós, da nossa infância, da nossa vida passada, das nossas recordações adormecidas...
ResponderExcluirPois! É um Conto que vai acontecendo de verdade.
Parabéns Amigo Sinval
Abraço
SOL da Esteva
Muito lindo, amigo Sinval, não será o inconsciente falando o que o coração recordou? Que construção genial, amigo!
ResponderExcluirMuito bonito, emociona. Quando seu pai apareceu na história... a imaginação entra a mil.
Parabéns!!! Um conto de primeira.
Beijo