Meu amor não representou nenhum valor.
Foi gerado nas entranhas de uma paixão, não
surtindo a emoção que tanto esperei.
Com as chagas abertas, caminhei pelas
cercanias do destino, à procura de um abrigo.
Por onde passei, ouvi gritos, gemidos e
desabafos, também.
Recebi abraços e sorrisos inocentes.
Comparei com os que deixei por lá.
Refleti...
Somente eu amei.
Então, parti para sempre.
Livrei-me das correntes farpeadas e voltei a cantar !
Escancarei as portas da minha vida e, agora, respiro o
perfume da
açucena, beijo a brisa fresca da
madrugada, e passeio na estrada
prateada do luar !
À margem, uma sombra me espreita e aplaude.
É minha amiga, de nome " recomeçar " !
Sinval Santos da Silveira