Era um dia, como tantos outros.
Como sempre, o sol cede lugar à lua vaidosa,
admirada por uma imensa plateia de lindas
e brilhantes estrelas !
E no palco da vida, duas almas apaixonadas...
No envolvente e eterno abraço, balbuciam
palavras somente compreensiveis no
campo da sonoridade poética.
A felicidade, não mais cabendo na intimidade,
explode em sorrisos e frenéticos gritos,
revelando as suas almas, no brilho intenso
do olhar e nos intumescidos lábios,
embriagados de tanto desejo.
Instala-se, assim, a anunciação do inefável.
Falam coisas sem sentido, para explicar
o sentido das coisas.
Não é noite e, também, não é dia.
Não há mais ninguém no mundo.
Estão completamente a sós ...
O ninho do amor é perfeito e o tempo pára.
As pessoas os rotulam de loucos.
Eu prefiro reverenciá-los, chamando-os de
" almas felizes ".
( Sinval - 02/2011)
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