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terça-feira, 20 de março de 2012

Conto poético: AMOR SEM PRISÃO

Os tempos mudaram.
Conheci mulheres lindas, quando solteiras e, quando
casadas, em bruxas  foram  transformadas
A bainha do vestido, foi lá pra baixo.
Maquiagem,  que  maldade,  nem pensar.
Blusas afogadas, pois dos seios, nem vestígios.
Os cabelos, nem podiam, com arte,  pentear.
Sinceramente, não sei aonde queriam chegar.
Conversar com um homem, parada na rua, já dava
o que falar.
Cabeça para baixo, olhando o chão, era o recomendado.
Enfeitar-se, só para o marido.
Que submissão desastrosa, meu Deus.
Nem por isto existia mais, ou menos, fidelidade  que nos
dias de hoje, me parece.
Menos, só felicidade, creio eu.
Mais, somente sofrimento, tenho certeza.
O coração só se submete à prisão, pelos laços do amor
correspondido. Jamais pela imposição.
Entre as quatro paredes, segredos que nem o inferno
conheceu.
Mas, "arrumar a mala", e ir embora, não era coisa para
mulher séria.
Sofrida heroína, santa infeliz, meu reconhecimento pelo
grito de pavor, que na garganta entalou, e com medo do
mundo, jamais soltou !
Hoje, olha de frente, sem mágoa e sem rancor  para,  com
liberdade, melhor escolher o seu verdadeiro amor !

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