Atormentado por uma louca paixão, iniciei uma
caminhada, sem fim, no interior da minh'alma.
Havia caído a tarde e o sol, já por trás dos montes,
permitia, à noite, se apossar da minha imaginação.
Mergulhei profundamente em meus pensamentos,
rebuscando verdades, enterrando fantasias.
Falei com o passado. Com os mortos, também conversei.
Surpresas e decepções, pavimentaram a longa estrada
da minha vida.
As sombras, claro, me aterrorizam, pois representam as
dúvidas e as incertezas.
Por vezes, até me confortam.
Nessa estrada, pavimentada com flores e espinhos,
estavas lá.
Aspirei o aroma do intenso amor, oferecido por ti.
Parecia tão generoso, que até nem mereci.
Embriaguei-me de tanto amor.
Fiquei cego, não enxerguei a dor.
Contigo, aprendi tantas coisas...
És brilhante como as constelações.
Uma santa para ser amada.
Jamais desejada...
Assim, sigo o meu caminho, sem flores, é verdade,
mas também, sem espinhos.
De ti, levo as agradáveis lembranças, e o doce
perfume exalado pelo jasmim, plantado naquele
belo jardim... por ti, e por mim.
Olá,
ResponderExcluirmuito bom seu poema! Intenso! Um jeito
peculiar de tratar a grande falta de alguém em nossas vidas!
Grande abraço
Leila
Olá, Leila !
ResponderExcluirDesculpa o lapso de minha parte, em
somente agora responder o teu carinhoso
comentário.
Muito agradecido pelas verdadeiras e
inteligentes observações. Fico feliz com
a tua presença. Volta, por favor.
Sinval.