Caminho por esta praia, quase deserta.
A água morna lava os meus pés, e me
transporta para momentos felizes que vivi !
Só não estão presentes as pétalas
de rosas amarelas, e um
certo rosto que conheci...
Aguardo, nas escarpas perigosas do costão,
a chegada da mais linda mulher da minha
vida, a sereia Mion !
Morena, quase selvagem, que pelos meus
versos se apaixonou.
Senta-se ao meu lado, conta histórias do
fundo do mar, enquanto acaricio os seus lindos
cabelos negros, e beijo as belas sobrancelhas.
Sua beleza só é comparável à leveza do seu
corpo, flutuando nas ondas azuis do mar.
Perguntou-me por que as pessoas que vivem
na terra, não acreditam na existência de
sereias ?
Não são peixes, são mulheres !
Respondi-lhe que por egoísmo, falta
de amor
ou por inveja da sua beleza !
Mas que os poetas creem, sim.
Falou-me de um pescador que não merece o
seu amor.
Copiosamente, chorou...
Hoje, ela habita as profundezas
do meu coração, cuidando dos
meus poemas e
desta doce imaginação !
Sinval Santos da Silveira
Linda poesia!
ResponderExcluirSereia,...mar, e um poeta a sonhar!
Beijo carinhoso!
Oi, Jossara Bes, boa tarde !
ResponderExcluirEstou muito honrado com a tua visita
e carinhoso comenentário. Agradeço de
coração. Um fraterno abraço.
Sinval.
M
Que belo conto poético, meu amigo Sinval. Eu gosto tanto de sereias. Imaginei você acariciando-lhe os cabelos e beijando os seu olhos. Quase que ouvi o choro desiludido dela... Faz bem em guardá-la no coração...
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Nossa, querida Amiga, Graça Pires !
ResponderExcluirCheguei a te ver ao lado da sereia, ao
ler o teu generoso comentário...
Muito agradecido e um carinhoso abraço,
aqui do meu Brasil !
Sinval.