Conversando com um velho amigo, ouvi
este desabafo:
" Nenhuma dor é comparável à perda de um
grande amor.
Passei por isto, amigo.
É preciso ser forte para continuar vivendo.
Mas, tive uma brilhante ideia, para
amenizar o meu sofrimento.
Escrevi uma carta a quem arrebatou a mulher que tanto amei.
Disse-lhe:
Permita-me, moço, apresentar-me.
Sou um homem sem nome.
Chama-me da forma que melhor lhe parecer.
Não me ofenderei.
Sou aquele que amou a mulher que, hoje, está em teus braços.
Fez-me sentir o ser mais feliz do mundo, o
homem mais amado, mais amante...
Eu a amei fervorosamente !
Certamente, nada disto foi suficiente.
Não sei onde errei, ou o que lhe deixei faltar.
Toma coragem e siga este conselho que, agora, te dou
e que aprendi com os meus erros.
Faça-a sentir-se segura.
Creio não haver conseguido.
Procure entender a sua alma de mulher, lendo no brilho
intenso do seu olhar, as respostas que procuras.
Eu só me interessei pela intimidade, pensando ser a
essência da felicidade, o núcleo principal do amor.
Aprenda a ler estes sinais, para não ser, como eu, tomado
de surpresa.
Ela te levará aos céus, como num tapete mágico, nas mil
e uma noites de fantasias.
Cuidado, para não enlouquecer, como eu. "
Dito isto, nem mais uma palavra conseguiu
pronunciar.
Soube que está perambulando pelas cercanias
deste lugar, sobrevivendo das
doces e loucas lembranças...
Sinval Santos da Silveira
Uma carta assim desnorteia qualquer um, amigo Sinval! Mas que linda história! E quem me dera ter um tapete mágico!
ResponderExcluirUma boa semana e um beijo daqui, de Portugal...
Amiga querida, Graça Pires !
ExcluirMas que humildade, a rua, pois és
o próprio " tapete mágico", pelas
tuas belas e esspeciais virtudes...
Muito grato e aceita o meu carinhoso
abraço, aqui do Brasil.
Sinval.