À beira do riacho, o velho poeta conversa
com sua alma e, em voz alta, desabafa:
" Por que, vida minha, tudo tem que ser
assim ?
Estas águas, tão agitadas, ainda que por
um só instante, não acalmam as
tormentosas corredeiras. ?
Esbarram nas pedras, saciam a sede
dos passarinhos, parecendo
conhecer o
caminho !
Na superfície, carregam flores vivas e
mortas, trazem e levam mensagens de amor.
São apaixonantes, atraentes e, por vezes, traiçoeiras.
Não são tão diferentes do meu jeito de
amar.
Fico revoltado, quando contrariado,
esbarrando em tudo por onde passo,
parecendo este riacho...
Quero agredir minha amada com palavras,
mas só consigo escrever versos de amor.
Falo do passado, lembro casos e pensamentos ruins
tomam conta de mim.
Encorajado,
peço que me olhe de frente... vejo aqueles
lindos olhos, misteriosos
como a noite escura e, já
rendido, beijo os seus lindos lábios de
mulher !
Questionado, peço para ser desculpado.
Foi engano".
Pensativo, foi embora sem nada mais resmungar...
Sinval Santos da Silveira
Muito bom!! Ai se todas as revoltas fossem assim...escrevendo cartas de amor!
ResponderExcluirbjs, amigo Sinval, um ótimo fds!
Fico revoltado, quando contrariado,
esbarrando em tudo por onde passo,
parecendo este riacho...
Quero agredir minha amada com palavras,
mas só consigo escrever versos de amor.
Linda Amiga, Taís Luso !
ExcluirEstes versos são a essência daquele
que ama, incondicionalmente.
Uma feliz semana, querida, e muito
grato por toda esta atenção.
Um fraterno abraço.
Sinval.
A vida como a água que corre... O amor agitando ou serenando as águas. Sempre poemas inspiradores, meu Amigo Sinval!.
ResponderExcluirUma boa semana e um beijo daqui de Portugal.
Querida Mestra e Poetisa, Graça Pires !
ExcluirObservações iluminadoras e generosas.
Fico muito feliz e grato por tua atenção,
vinda de tão longe !
Aceita, agora, um fraterno abraço, aqui
do meu Brasil !
Sinval.