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sexta-feira, 17 de março de 2017

Poema: QUANDO A MARÉ BAIXAR



Estou partindo em direção ao sol nascente.
Quero estar longe desta gente, que me olha
diferente, como se eu não fosse do mar.
Não  vou atender aos apelos dos meus
sentimentos, que me pedem para ficar.
Quando a maré baixar, meu barco não mais
flutuará nas  águas deste lugar.
Navegará muito distante daqui.
Direi Adeus ao  costão vestido de limo verde,
palco das lindas sereias  que habitam a   
minha imaginação ! 
Quando a maré subir,  estarei longe daqui,
com os porões carregados de saudade e do
perfume do mar.
Já  bem  distante,  e  nas noites de luar,  escutarei 
 a gaivota me chamar.
Saciarei  sua fome, em troca dos recados 
que  levará.
As ondas embalarão os meus sonhos... 
O vento indicará o destino que devo tomar, assobiando
  as canções que eu desejar.
A maré  começou  baixar...
Estou partindo, para nunca mais voltar !
Sinval Santos da Silveira

12 comentários:

  1. tem horas que precisamos partir.

    bjokas =)

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    1. Bell, querida Amiga !
      Muito grato pela carinhosa
      presença. Um fraterno abraço
      e um ótimo final de semana.
      Sinval.

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  2. Lindo!! Amei esse poema... Quando a minha maré baixar também seguirei por outros caminhos... Belo poema!
    Abraço.

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    1. Amiga querida, Célia Rangel !
      Há momentos na vida, que as circunstâncias
      não oferecem outra alternativa...
      Muito grato pelo carinho e generoso comentário.
      Um fraternal abraço, aqui do meu Brasil !
      Sinval.

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  3. OLÁ,absolutamente verdadeiro e poético!!!

    Sou seguidor desde muito tempo e a convido para visitar nosso blog HUMOR EM TEXTOS, conhecer toda a verdade sobre TATIANA a ex-amante do doleiro ALBERTO YOUSSEF e conhecer algumas opiniões isentas sobre ela.
    Um abração carioca.

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    1. Olá Amigo, Paulo Tamburro, boa noite !
      Muito obrigado por toda esta atenção.
      Irei, sim, ao teu blog, para conhecer
      a matéria que sugeres.
      Um fraterno abraço, Ilustre Carioca.
      Sinval.

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  4. Também ficarei atenta ás marés, no primeiro indício, remarei rumo ao desconhecido - que seja! Depois a gente acha o caminho certo.
    Gostei muito, querido amigo poeta!
    Beijo, Sinval!

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    1. Querida Amiga, Taís Luso !
      É assim, mesmo.
      Por vezes, ir embora, é a melhor
      estratégia da situação.
      Muito grato pela atenção e pelo registro.
      Um feliz final de semana e um carinhoso
      abraço.
      Sinval.

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  5. "Navegar é preciso", como diz a canção. E muitas vezes são as marés que nos indicam o ponto de fuga que o coração deseja. Muito belo o poema, meu Amigo Sinval!
    Uma boa semana.
    Um beijo daqui de Portugal.

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  6. Oi, minha Amiga de muto longe,
    Mestra, Escritora/Poetisa, Graça Pires !
    Fico sempre muito lisonjeado e grato,
    com os teus atenciosos comentários.
    Um carinhoso abraço, aqui do meu Brasil !
    Sinval.

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  7. Amigo conterrâneo, quem nesta ilha não tem sonhos com o mar? Uns a apenas contemplar, outros ao mergulho breve e muitos a navegar. Mas vontade de zarpar, só com o destino do retorno breve, tão grande os encantos desta Ondina que apelidaram de Florianópolis. Abraço fraterno. Laerte.

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    1. Laerte, " silo lírico " !
      Como é bom te ver por aqui, Amigo !
      Esta "Terrinha" não se abandona tão
      fácil, assim. Logo, logo, o ilustre
      pescador estará de volta, com os porões
      do seu barco abarrotados de saudade...
      Muito agradecido e um fraterno abraço.
      Sinval.


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