Passei por estes caminhos muitas vezes.
Jamais me perdi.
Conheço cada curva, como aquela que
está logo ali.
Os campos verdes, que avisto daqui,
enchem o meu coração de alegria,
lembrando as boas épocas que vivi.
Parecem tapetes verdes, estendidos para
mim !
Pouca coisa mudou por aqui.
Queria tanto saber o que havia atrás
daqueles montes, lá na linha do horizonte.
Hoje, sei.
Nada, além da imaginação.
Não há gente por lá, tampouco fantasmas,
como diziam.
Em noites de calmaria, o urrar dos animais
se ouvia.
Talvez, fruto da fantasia.
Voltei para resgatar as verdades que deixei.
O canto do sabiá, a gargalhada gostosa
da aracuã, o perfume inebriante da açucena e o
mistério da imortalidade da acácia negra.
Das encruzilhadas me valho das lições.
Com elas aprendi a tomar decisões.
Os precipícios me mostram os
perigos, parecendo meus amigos.
São marcos da vida, extremas da liberdade,
que me alertam para as surpresas da cidade.
Agora, posso caminhar do ocidente ao oriente,
conviver com a noite e com o dia, porque
a acácia me foi dada a conhecer...
Sinval Santos da Silveira
Amei ler-te nesta tarde, amigo Sinval!
ResponderExcluirBeijo!
Querida Amiga, Nanda Olliveh,
Excluirboa tarde !
...E me deixaste muito honrado com
este registro.
Muito grato e uma feliz Páscoa.
Sinval.
É um retorno feliz às origens que sempre aguça nossa lembrança... Na sabedoria e serenidade vemos a aproximação simbólica da fantasia enraizada em nós.
ResponderExcluirAbraço.
Oi Amiga, Célia Rangel!
ExcluirE como são fortes estas amarras ao passado !
Muito grato, querida, pelo carinhoso registro.
Feliz Páscoa e um fraterno abraço, aqui do
Brasil.
Que lindo e saudoso poema sobre liberdades sonhadas quando liberdade da amplidão era tudo que se tinha...
ResponderExcluirum abraço
Guaraciaba Perides, querida Amiga !
ExcluirÉ isto mesmo, Nobre Socióloga !
A liberdade era tanta que extravasava
os limites do mundo real.
Muito grato pela atenção.
Um carinhoso abraço e uma Feliz Páscoa !
Sinval.
Lugares e sensações que ficaram para sempre na memória.
ResponderExcluirE gostei muito deste final do poema "Agora, posso caminhar do ocidente ao oriente, conviver com a noite e com o dia, porque a acácia me foi dada a conhecer..." Maravilhoso, amigo Sinval!
Uma boa semana.
Um beijo daqui de Portugal.
Nossa, querida Escritora, Graça Pires !
ExcluirFico feliz, honrado e tudo mais, com a
tua generosa manifestação.
Muito agradecido, uma Feliz Páscoa e um
carinhoso abraço, aqui do meu Brasil.
Sinval.
Seria bom se todos nós pudéssemos caminhar por esses caminhos onde tudo permanece sem mudanças, seguro, inabalável!
ResponderExcluirFeliz Páscoa!
Querida Amiga, Ana Bailune !
ResponderExcluirFeliz Páscoa, querida !
Muito grato pelo sensível registro.
Concordo plenamente, pois muitas
recordações nos trazem.
Um carinhoso abraço.
Sinval.