Eu a vi passar.
Caminhava cabisbaixo, triste e diferente.
Preocupada, nem me notou.
Não lhe negaria resposta a um olhar.
Seu andar estava trôpego e a felicidade, ausente...
Do que o tempo e a vida são capazes
de fazer, destruindo a ternura, amargando
a doçura, de quem tão soberba parecia ser .
Na multidão, também eu, estava só.
Ninguém mais a percebeu passar.
Seu encanto terminou, deixando um
pranto a derramar.
A fonte da felicidade, que saciava a sede
dos seus amores, hoje é um riacho de
saudade, nas corredeiras do tempo que,
sem piedade, passou...
Talvez, os passos trôpegos sejam os meus,
nos caminhos longos da imaginação.
Quem sabe, apenas, o espelho imaginário
da piedade.
Quem sabe...
Sinval Santos da Silveira
Realmente, um poema real em que muitas vezes, para muitos só resta a 'piedade'... O orgulho desaparece... A beleza é outra... Nem todos a cultivam!
ResponderExcluirAbraço.
Querida Amiga, Poetisa/Célia Rangel !
ResponderExcluirO teu comentário é perfeito.
Enche-me de alegria por tão bela reaidade...
Muito grato. Aceita o meu carinhoso abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.
Quem vive e assiste a tela da vida , ao longo do tempo
ResponderExcluirvemos desmanchar todas as vaidades e ilusões...mudam-se os valores se a alma for forte.
Um abraço
Amiga Poetisa, Guaraciaba Perides !
ResponderExcluirSimplesmente verdadeira a tua conclusão,
sábia Cientista Social !
Muito obrigado por tão importante atenção.
Um fraternal abraço e uma ótima semana.
Sinval.
As pessoas com quem nos cruzamos a cada dia, todas elas tiveram seus sonhos suas emoções... Um poema muito sentido e a convocar a piedade pelos outros...
ResponderExcluirUma boa semana, meu Amigo Sinval.
Um beijo daqui de Portugal.
Querida Mestra das Letras, Poetisa
ResponderExcluirGraça Pires !
Consigo entende-las...
Muito grato, Amiga, por toda essa generosa
atenção.
Uma ótima semana e o meu carinhoso abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.