Suas mãos, trêmulas, denunciaram a angústia
do coração.
Seu rosto, empalidecido pelo sentimento fracassado,
não conseguia expressar a beleza da vida.
Apagou-se o doce desenho da alegria de ser feliz.
A implacável amargura devorou, sem piedade, suas
entranhas emocionais, mostrando, na textura da pele,
os relevos do arrependimento, por onde escorreram
lágrimas de dor.
Não conseguiu, sequer, balbuciar um pedido de
perdão.
Li, em seus olhos, os tropeços e enganos que a vida,
em cada esquina, lhe cobrou.
Sou mais um a registrar, na história, os fragmentos
de uma paixão, transformada em culpa...
Olá, querido poeta, mas essa foto está de arrepiar!
ResponderExcluirCulpas? Nada que incomode tanto como sentirmos culpa, e se apontada assim, pior! Um sentimento muito arrasador, um total sentimento de incapacidade, desleixo... tantas coisas por detrás da culpa que tomam conta de nós. Muitas vezes é desesperador, depende do grau da culpa...
Beijo, amigo!
Querida Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirMuito grato por tua atenção.
O sentimento de culpa é, realmente,
desgastante.
Uma sentença condenatória.
Uma ótima semana e um fraternal
abraço, Amiga !
Sinval.