Só, permaneço deitado nesta pedra, no meio
da mata.
O vento fresco e úmido acaricia minha face.
Fecho os olhos e me deixo levar pelos sentidos...
Ouço os pássaros, sinto perfumes.
Cantam alegremente para conquistar seus amores.
Percebo sua proximidade. Sou um invasor;
Um intruso em seu ninho.
Como são felizes !
É contagiante !
Não conhecem os meus vícios.
Ambição, vingança... e tudo mais.
Um pequeno fio de água se dirige apressado
ao córrego, parecendo conhecer seu destino.
Mas, nunca passou por aqui.
Jamais terá a chance de voltar a este lindo lugar.
O perfume adocicado das frutas silvestres, atrai
o reino animal, num fantástico frenesi.
Sinto-me parte desta agitação.
Meu meio urbano não é harmonioso como este.
Aqui, o limite do predador é o tamanho da sua
fome.
No meu mundo, a ambição não tem limite...
A lealdade inexiste e o ódio brota a cada
momento, como aquele fio de água que passou.
Sinval Silveira
Bom dia Verinha. Sempre bom estar por aqui com você. Não sou assíduo por estas bandas aqui, mas sempre que dá venho ver você através de suas publicações. Abraços.
ResponderExcluirBom dia, ilustre Candinho !
ResponderExcluirMuito grato por tua presença.
Fico feliz !
Um fraterno abraço, amigo. e
uma ótima semana.
Sinval.
Posso fazer-lhe companhia, nesse paraíso, meu Amigo Sinval? Até parece que estou já a ouvir os pássaros e a água a correr... Muito bucólico o seu poema.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo daqui de Portugal.
Olá, querida Amiga, Mestra/Poetisa,
ExcluirGraça Pires !
Fazer-me companhia ? Nossa !
Eu deixaria enciumado meio mundo
de grandes poetas...
Obrigado pela doce gentileza do
comentário. Uma excelente semana
e um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Um belo momento junto à natureza que recondiciona e purifica a alma e a mente...nos aproxima da essência da nossa primeira estação.
ResponderExcluirUm abraço
Querida Amiga, Socióloga / Poetisa,
ExcluirGuaraciaba Perides !
Sinto-me refeito, é verdade, ao conviver
com a mágica natureza, que tantas lições
nos dá. Basta prestar atenção...
Muito agradecido pelo carinhoso registro.
Um fraternal abraço e Uma feliz semana !
Sinval.
Que forte comparação! E como perdemos, na verdade temos a oferecer muito pouco. Somos destruidores. A natureza emociona, sempre,já não digo o mesmo das nossas obras.
ResponderExcluirBeijo, querido amigo poeta! Como sempre, aplaudo!
Minha querida Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirSinto-me pequenino diante dos exemplos que
observo na natureza. A ausência dos vícios
inerentes ao meu reino... torna majestosos
os demais. Um fraternal abraço, uma feliz
semana e muito grato pela presença.
Sinval