Não creio que saibas !
Fujo da vida e me escondo no mundo.
Nem eu mesmo me localizo, quando
mudo de rumo.
Caminho pelas infinitas estradas da
imaginação, carregando os fardos que
a vida me reservou.
Sou amigo dos mendigos, conheço, de
cada lugar, as praças e os abrigos.
Minha cama de papelão, dispensa
cobertor e colchão, e adormeço ao
embalo de uma grande paixão.
Cada cão abandonado, também toca
fundo o meu coração.
Com eles, divido as poucas migalhas
que o destino me reservou.
Não preciso de cajado na caminhada.
Cada passo que dou, nasce a esperança
de encontrar uma mão estendida, para
apoiar este corpo, já claudicante.
Estou muito longe de ti mas, tua imagem
alucinante, sempre está aqui !
Existem tantos caminhos assim em que viajamos através do imaginário.
ResponderExcluir.
Poema: "" Romantismo, a voz da fina cicatriz “”
.
Votos de um dia feliz..
Olá, Poeta/Escritor, Ricardo Águialivre !
ExcluirFico muito honrado com teu precioso comentário.
Agradecido, envio meu fraterno abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Somos todos mendigos nos trilhos que a imaginação poética nos reserva. Muito belo, o poema, meu Amigo Sinval.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo daqui de Portugal.
Querida Mestra, Graça Pires !
ExcluirÉ verdade.
Perdemo-nos, cegamente, nos caminhos tortuosos
das emoções...
Muito agradecido pela atenção, uma ótima semana
e um fraterno abraço, aqui do Brasil.
Sinval.