Foi embora, com a pressa de um pássaro
retornando ao seu ninho...
Por mais que pedisse para ficar, partiu.
Meu coração sofreu, dando lugar a uma
intensa e dolorosa saudade.
Meus olhos choraram, até secarem as
lágrimas.
Como lembrança, nem a esperança ficou.
Uma saudade, sem pedir licença, atropelou
minha vida, abrindo profundas feridas no
meu jeito simples de ser.
Açoita meus pensamentos, afloram sofrimentos,
embrutecendo meu coração.
À beira do mar, sob um lindo luar, somente o
vento e as ondas me consolam...
As gaivotas noturnas se assustam com o meu caminhar,
procurando abrigo no mar...
Não tenho onde me abrigar.
No final da praia, a saudade me procurou e não
mais me encontrou.
A pedido das gaivotas, o mar me abrigou...
Sinval Silveira
Um poema em que se busca libertar da saudade, busca-se um refúgio, mas as entranhas permanecem repletas da mesma.
ResponderExcluirAbraço.
Querida Poetisa, Célia Rangel !
ExcluirMuito grato pelo registro, tão atencioso !
Uma ótima semana e um fraternal abraço, aqui
do Brasil.
Tão belo, o seu poema, meu Amigo Sinval! O mar, com a sua beleza, também pode ser um refúgio para apagar um pouco dessa saudade magoada…
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo daqui de Portugal.
Querida Mestra, Escritora/Poetisa, Graça Pires !
Excluir... e, assim, se completa o meu poema, com o teu
doce e generoso registro. Muito agradecido !
Uma excelente semana e um carinhoso abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.
E que abrigo maravilhoso...
ResponderExcluirBeijos
Ani
Oi, querida Ani Braga, boa noite !
ExcluirDuplamente agradecido, por me dar a honra
de integrar o quadro dos meus seguidores,
e por este carinhoso comentário.
Uma ótima semana e um fraterno abraço.
Sinval.