Precisando de afeto, procurei aquelas
mãos.
Estavam ocupadas, com outras mãos...
As minhas permaneceram vazias e
sem calor.
Estão ásperas, secas e frias, de tanto
remover barreiras, à procura de um amor.
São induzidas por meus olhos, iludidos
pelo ingênuo coração.
Garimpam nos espinhos, ferem a alma,
arrastam-se nos caminhos.
As lágrimas molham as páginas tristes da
minha história, sem vitórias, apagando o
pouco que restou.
Na solidão das minhas noites, a saudade
se arma da soiteira e, sem piedade, bate
até o amanhecer.
Somente o gemido da tortura infinita, não
se rende à dor.
As chagas são testemunhas, das minhas noites
de horror...
Sinval Silveira
Um poema lírico tecido pelas angustias de um ser vivente...
ResponderExcluirAbraço.
Querida Poetisa, Célia Rangel !
ExcluirMuito grato pelo generoso registro.
Um feliz final de semana e um fraterno
abraço.
Sinval.
Sinval, ,meu Amigo, que poema magoado! Às vezes as nossas mãos ficam vazias de carinho e frias de tanta espera…Gostei do poema.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo daqui de Portugal.
Querida Mestra/Poetisa, Graça Pires !
ExcluirUma triste Verdade, Amiga.
Muito grato pela costumeira e honrosa
atenção. Um feliz final de semana e
um fraternal abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
a solidão cruel faz mal ao coração...somos todos sós na multidão e na condição humana.
ResponderExcluirum abraço
Querida Socióloga/Poetisa, Guaraciaba Perides !
ResponderExcluirÉ uma grande verdade...
A solidão é um cruel veneno, lento e perverso.
Muito obrigado pelo generoso registro.
Um feliz final de semana e um fraternal abraço,
Amiga.
Sinval.