Não sinto medo do medo.
Mas, não queiras partilhar deste sentimento.
As trevas me assustam, me aproximam do
abismo, sinistro e infinito.
Quando me sinto perdido, aspiro o perfume da
rosa amarela, que me faz esquecer o brilho dos
olhos dela.
Na doçura da açucena, compenso a perda daquele
mágico sorriso... parecendo a chuva que molha o
deserto sedento, sem nada exigir em troca.
Reverencio a vida, aprecio a verdade e não sou
valente, nem covarde, mas sinto medo de amar.
A coragem quase me destruiu e a vida me
chibateou.
Somente o gemido da dor me avisou.
Do outro olhar, traiçoeiro, nada restou...
O medo me salvou.
Sobrevivi !
Estou aqui !
"Meus Medos"... que lindo, que maravilhosa construção, tão real, querido poeta! É aquela velha coisa, a dor ensina! E o medo nos serve sempre de alerta, nos protege.
ResponderExcluirParabéns, gostei muito. Eu teria medo de nunca sentir medo.
Beijo, um bom fim de semana.
Querida Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ExcluirSim, Amiga, o medo é nosso aliado, nosso
limite. Sempre presto atenção nisto.
Muito agradecido pelo generoso comentário.
Um feliz final de semana, junto aos teus
amores.
Um fraternal abraço !
Sinval.
Ter medo do medo. Quantas vezes nos acontece… Um poema muito cheio de mágoa, meu querida Amigo.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo, daqui, de Portugal.
Querida Mestra, Graça Pires !
ResponderExcluirÉ verdade. O medo é nosso conselheiro
sobre os perigos da vida...
Muito grato pelo registro carinhoso, uma
ótima semana e um fraternal abraço, aqui
do Brasil.
Sinval