Década de 1950.
Centro da minha Cidade Natal.
Uma mulher, deslumbrantemente linda e insinuante, desfilava
seu charme nos arredores da Praça XV de Novembro.
Não era prostituta...
Era uma Respeitável Ouvidora, Conselheira e nada mais...
Ouvia sua clientela num banco de jardim.
Eram homens, fracassados no amor e carentes de atenção.
Eles contavam suas histórias. Ela os ouvia, atentamente.
No final, transformando-se em "Conselheira", emitia sua
orientação, muito sábia, segundo eles.
Também, mulheres a procuravam e ficavam impressionadas
com a sabedoria da " Ouvidora ".
Cidade pequena, Povo curioso e místico por natureza, não
falava em outra coisa.
A mulher desapareceu, tão repentina e misteriosamente
quanto havia surgido.
As explicações foram as mais variadas, não se descartando
a ESPÍRITA, em razão da sua semelhança com uma Professora
de um Município vizinho, assassinada por seu marido, no
início daquele século, por ciúmes.
A dita Professora foi, também, ouvidora e conselheira
de assuntos familiares...
SERÁ ?
Sinval Santos da Silveira.
As/os ouvidoras/os de antigamente, hoje, designam-se por ...Psicólogos.
ResponderExcluirSerá?
.
Feliz fim-de-semana.
Cuide-se
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Poeta, Rikardo !
ResponderExcluirMuito grato, amigo !
Um feliz domingo e um fraternal
abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Há pessoas assim. Saber ouvir os outros não é toda a gente que o sabe. Gostei do mistério à volta do desaparecimento da "Ouvidora".
ResponderExcluirCuide-se bem meu Amigo Sinval.
Uma boa semana.
Um beijo, daqui, de Portugal.
Mestra / Escritora, Graça Pires !
ExcluirMuito grato pelo atencioso registro, Amiga !
Uma feliz semana e um fraternal abraço, aqui
do Brasil.
Sinval.
Olá, querido poeta, história triste, mas tão verdadeira! Situa-nos aqui pertinho - 1950 - é ontem para a história da humanidade e história das mulheres. Melhorou muito a condição das mulheres, profissionais fantásticas, mas falta ainda a equiparação salarial que ainda está bem distante da dos profissionais homens da mesma área. As mulheres ainda matam um leão por dia para provarem do que são capazes!
ResponderExcluirGostei de ler tão belo e exemplar texto!
Beijo, amigo, uma linda semana, com saúde e paz!
Olá, querido poeta Sinval!
ResponderExcluirEspero que se encontre bem de saúde, apesar da difícil situação em que se encontra seu país, mas o Presidente daí acha que vocês não param de chorar e de fazer mimimi. Num momento tão difícil e com tanta gente morrendo essas palavras nunca deveriam ser ditas.
Por aqui, as coisas estão bem melhores, mas continuamos em confinamento e eu e outros professores estamos em teletrabalho. Aqui, só supermercados e farmácias estão abertas, mas com número limite de clientes/utentes.
Gostei da história da ouvidora, que sabia escutar homens e mulheres, mas não sei se trata ou não de espiritismo. Há fenómenos que a mente humana não consegue responder, mas o importante é que ela foi útil enquanto esteve por lá.
Um grande abraço para você e Verinha. Saúde, meus amigos!
Querida Céu!! Retribuindo o abraço carinhoso...te saúdo com muito amor fraterno. Até breve e que logo todos consigam se abraçarem e serem livres para ir e vir sem medo. Amém!
ExcluirQue tudo o que você falou se concretize. Queira o Universo.
ExcluirBeijos e saúde, minha querida amiga!
Grata, poeta Sinval pelos parabéns pelo Dia Internacional da Mulher. Temos ainda muito percurso a fazer, mas continuemos.
ResponderExcluirDias felizes e longe da Pandemia.
Vizinha / scritora, Taís Luso !
ResponderExcluirMistérios da vida, que não sabemos expçicar...
Obrigado pela atenção, querida Amiga !
Uma ótima semana e um fraternal abraço.
Sinval.
oi, Sinval...que relato interessante! mas se nós pensarmos bem, um ombro amigo, coisa rara hoje em dia , faz mais admirável uma pessoa tão receptiva naqueles idos quando exigia-se da mulher um comportamento pouco accessível.
ResponderExcluirUm abraço
Amiga Poetisa, CÉU !
ResponderExcluirEstamos vivendo anos muito difíceis, insuportáveis...
Pandemia, com quase 300.000 mortos e milhões infectodados.
Conturbações, nas áreas política e jurídica.
Povo dsconfiado e incrédulo.
É melhor poetisar. Um mundo mais seguro...
Obrigado pelo registro. Uma feliz semana e um fraternal
abraço, aqui do Brasil !
Sinval
Olá, querido poeta Sinval!
ExcluirVocê tem toda a razão, mas cada um deveria fazer a sua parte.
É preciso respeitar regras e nosso semelhante.
No seu país já morrem mais de 2.000 por dia, devido à Covid. É preciso confinar, embora eu saiba que vocês são um povo muito alegre, mas agora, não pode ser desse jeito.
Sim, poetizamos em casa e só saímos para comprar comida e ir à farmácia.
Um beijo com muito carinho pra você e Verinha.
Querida Amiga, Poetisa Céu !
ResponderExcluirTemos milhões de desempregados. Cerca de 15.000.000.
Um povo generoso e,por vezes, ingênuo, deixando-se
enganar, muito facilmente, por espertalhões,
principalmente nas eleições.
Corruptos quebraram nosso País, roubaram os impostos
que pagamos e se dzem vítimas de perseguições políticas.
Vamos levar muitos anos para aprender, se aprendermos.
Muitos brasileiros estão se mudando para Portugal e outros
Países da Europa.
Eu, pessoalmente, jamais abandonarei meu sofrido Povo.
Um grande abraço, aqui do Brasil, e muito agradecido por
manifestar as tuas preocupações.
Sinval.
É tão raro encontrar pessoas que sabem ouvir!... E a falta que fazem.
ResponderExcluirOs Dons são distribuídos por igual; uns fazem-nos render. Outros são a negação absoluta.
Um relato que me deixa a pensar. E se todos nos escutássemos uns aos outros?
Obrigado, Sinval.
O meu abraço
SOl da Esteva
Amigo Poeta, Sol da Esteva !
ResponderExcluirÉs um homem sensívele verdadeiro.
Por isto, és um Poeta !
Obrigado pelo honroso registro,
Uma ótima semana e um fraternal
abraço, aqui do Brasil !
Sinval.