pulsando

Seguidores

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Poema: O SILÊNCIO

 

               

                     


Mórbida  indiferença...;
Nem um gesto, uma palavra ou um olhar...
Somente o canto da aracuã, alegre e  estridente,
interrompe  meus tristes pensamentos.
O pardal, melancólico, gorjeia no beiral, chamando
sua amada.
Está triste.
Ofereço-lhe migalhas de pão, que tanto aprecia, mas
rejeita.
No  SIlÊNCIO, procuro  a melodia  da sua alegria, a luz
que  meus caminhos outrora iluminou, mas não
encontro.  Partiu...
Custo acreditar, no recado que este SILÊNCIO  me dá.
Estou  só.
Mas o  SILÊNCIO, não.
Está acompanhado das minhas lágrimas,  solidárias e,
também, silenciosas...
Sinval Santos da Silveira.;

2 comentários:

  1. Boa noite, amigo Sinval!
    Que lindo poema, O Silêncio, em meio a tanta desgraça, querido poeta, salve o canto das aves nesse belo silêncio, eu gosto de vez em quando de não escutar nada, já ando bastante tumultuada com essas notícias de telejornais.
    Parabéns, Sinval, e que bela foto!
    Uma feliz semana, saúde e paz para a família!
    Beijo.

    ResponderExcluir
  2. O cantar das aves a quebrar o silêncio do Poeta que se entristece com a vida e com o mundo.
    Uma boa semana, meu Amigo.
    Muita saúde.
    Um beijo, daqui, de Portugal.

    ResponderExcluir

Querido leitor...seu comentário é muito importante para mim. Obrigado.