Mórbida indiferença...;
Nem um gesto, uma palavra ou um olhar...
Somente o canto da aracuã, alegre e estridente,
interrompe meus tristes pensamentos.
O pardal, melancólico, gorjeia no beiral, chamando
sua amada.
Está triste.
Ofereço-lhe migalhas de pão, que tanto aprecia, mas
rejeita.
No SIlÊNCIO, procuro a melodia da sua alegria, a luz
que meus caminhos outrora iluminou, mas não
encontro. Partiu...
Custo acreditar, no recado que este SILÊNCIO me dá.
Estou só.
Mas o SILÊNCIO, não.
Está acompanhado das minhas lágrimas, solidárias e,
também, silenciosas...
Sinval Santos da Silveira.;
Boa noite, amigo Sinval!
ResponderExcluirQue lindo poema, O Silêncio, em meio a tanta desgraça, querido poeta, salve o canto das aves nesse belo silêncio, eu gosto de vez em quando de não escutar nada, já ando bastante tumultuada com essas notícias de telejornais.
Parabéns, Sinval, e que bela foto!
Uma feliz semana, saúde e paz para a família!
Beijo.
O cantar das aves a quebrar o silêncio do Poeta que se entristece com a vida e com o mundo.
ResponderExcluirUma boa semana, meu Amigo.
Muita saúde.
Um beijo, daqui, de Portugal.