O tempo passa, deixando-me confuso.
Não mais sei distinguir a realidade da fantasia.
As marcas deixadas em minh 'alma, testemunham
a verdade vivida...
Foram longos anos do mais ardente amor !
Meu mundo, era maior do que o mundo do
Criador...
Momentos de plena felicidade, marcaram minha
vida.
Hoje, somente estas lágrimas, teimosas, acariciam meu
rosto.
Então, descortino o palco da fantasia, à procura nem
sei de quem, para aliviar esta amargura.
Na plateia, lotada, somente o rosto dela a me olhar.
Retorno à clausura da senzala, " ESCRAVO DAS
LEMBRANÇAS "...
Sinval Santos da Silveira.
Bom dia meu Amigo Sinval. É verdade, com o tempo a memória vai mudando e o que recordamos muda-nos. Um poema muito inspirador.
ResponderExcluirQue tudo corra bem com você.
Uma boa semana com muito saúde.
Um beijo, daqui, de Portugal.
Tempo tempo tempo tempo... o que é este processo, afinal? Somos conduzidos por ele desde a nossa geração. Filósofos, cientistas, teólogos e poetas desde priscas eras tentam decifrar este enigma. É, sinceramente, os poetas são os que mais se aproximam do conceito tempoXespacoXamorXsaudade.
ResponderExcluirParabéns pelo poema, Sinval.
Professor PAULO ABREU.
ExcluirT entei localizr, em seu blog, espaço para comentar.
Não encontrei. Perdão.
Por isto, aqui mesmo, muito grato e honrado por sua presença em meu blog.
Olá, querido poeta, um poema magistral, triste, sem dúvida, mas não menos belo! Um dos mais lindos que li aqui, envolve muitos sentimentos. Aplausos!!!
ResponderExcluirUma ótima semana, amigo.
Beijo.