restos de cigarros, jogados nas sarjetas das vias
públicas.
Gritos de alegria, por encontrar uma bituca, xepa
ou bagaça, quando fumada, somente, até a metade.
Junta-la do chão, parecia um gesto de " reverência ".
Os ricos faziam isso, Jogando fora o cigarro, quase
inteiro, por exibicionismo perante os necessitados,
numa demonstração de riqueza.
Diziam, ainda:
" Vai trabalhar para sustentar o teu vício, malandro ".
Quanta humilhação...
Ambos chegaram a um denominador comum:
CÂNCER DE PULMÃO ...
Não sei onde se encontra a poesia deste Conto, mas
consigo enxergar a miséria e a ignorância, de braços
dados...
Sinval Santos da Silveira.
ResponderEncaminhar |
Triste e cheio de sensibilidade, este seu texto. É a vida ingrata de quem nada tem a não ser os restos dos outros.
ResponderExcluirDesejo-lhe uma Páscoa de amor, paz e saúde.
Um beijo, daqui, de Portugal.
Olá, meu amigo e poeta Sinval!
ResponderExcluirInfelizmente, quem é pobre usa, come, bebe o resto dos outros, dos que mais têm.
Quem fuma muito, tem um passaporte quase certo para o câncer de pulmão.
Beijinhos e espero que tenha tido uma Páscoa feliz em família.