Noites após noites, escrevi pensamentos ditados
por minhas insônias.
Arrependimentos por haver recuado ou desistido.
Covardes omissões, tempestuosas decisões...
Nada me parecia ter sentido.
Palavras soltas, como folhas de outono, denunciavam
sentimentos sepultados, ressurreição de um passado
que não foi perdoado.
Tormentosas lembranças, sem nenhuma esperança,
que ainda flutuam como plumas ao vento.
Nada se acalma, nem as orações encontram amparo.
Meu Santo Protetor, com desprezo me falou, cobrando
promessas que nunca fiz.
Ressentido e magoado, vou trocar o Santo, por não
haver me perdoado.
De velhaco me chamou e até, injustamente, me
excomungou...
Recorri à Suprema Corte Celestial !
Meu recurso foi atendido, meu Santo corrigido...
Voltei a sonhar !
SinvalSilveira
Poema delicioso.
ResponderExcluir.
“Amor em libertas folhas ao vento “
.
Votos de uma semana feliz.
Olá, Poeta, Ricardo águialivre !
ResponderExcluirMuito grato pela generosa atenção.
Um fraterno abraço.
Sinval.
Fez bem em trocar de santo, meu Amigo Sinval. Adorei o seu poema.
ResponderExcluirUma boa semana e um grande beijo, daqui de Portugal.
Oi, minha querida Escritora, Poetisa e Mestra,
ResponderExcluirGraça Pires !
Muito agradecido pelo apoio...
Assim, fico mais seguro.
Igualmente, uma ótima semana e um fraterno
abraço, aqui do Brasil.
Sinval.