Entre uma lágrima e outra, e em posição de oração,
balbuciava palavras carentes de interpretação.
Eram fragmentos de uma alma despedaçada, um coração
amargurado.
Certamente, uma grande decepção...
Pelo que entendi, dizia:
" Daria minha vida, em troca de um minuto do seu olhar...
Uma resposta as minhas palavras, me levaria ao Céu .
E, assim, poderia me confessar com Deus, rogando a
eternidade deste amor, ainda que em sofrimento.
Mil vezes carregaria o peso daquela Cruz, em troca de
um abraço.
Mas nunca me olhou. Jamais me respondeu ou me
abraçou.
Dizem que sou louca.
Creio que sim.
Mas, deixem-me ama-lo em minha loucura !
Sou feliz, assim ".
E os sinos, da pequena Capela, repicaram no campanário ,
parecendo uma resposta vinda do Céu...
Sinval Santos da Silveira.
ResponderEncaminhar |
Um amor não correspondido deixam uma pessoa à beira da loucura. Até se pode morrer de amor, dizem os psicólogos. Excelente este poema que nos mostra a inquietante perturbação de alguém que ama até à loucura...
ResponderExcluirTudo de bom meu Amigo Sinval.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo, daqui, de Portugal.
Poeta Sinval mergulhando no amor feminino. Muito bonito o poema!
ResponderExcluirPAULO ABREU, Amigo !
ResponderExcluirFico muito grato pelo atencioso comentário.
Não encontrei espaço, em tua página, para
retribui-lo .Por isto, faço-o aqui.
Um fraternal abraço.
Sinval.