Conversava comigo, a todo momento.
Sentia seus abraços e carinhos, falando de amor !
Flores e passarinhos, na janela do meu quarto,aplaudiam.
Músicas suaves, relembravam nosso passado.
Sorrisos e lágrimas de felicidade, só permitiam a presença
dos sentimentos, na delicada linguagem do amor.
O luar prateava o jardim perfumado e eu cobria,
com pétalas de rosas, seu corpo molhado ...
Ao fundo, o sabiá coleira gorjeava, seduzindo a sua
amada !
O tempo passou, e tudo acabou.
Hoje, deitado nesta cama, que serviu de palco a
tanto amor, somente o canto do sabiá ficou, fazendo
dupla com o jasmim, sem flor.
As lembranças devoram minhas entranhas, aumentando
esta saudade, que nem me deixa chorar.
Por isto, escrevo estas poucas linhas, como um pecador
ansioso, clamando por perdão !
Volta ...
ResponderEncaminhar |
Que melancolia a perpassar todo um poema de memórias tão belas.
ResponderExcluirTudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.
Não sei se digo maravilhoso poema de amor, quase
ResponderExcluiruma oração!
Lindo começo, um paraíso, e terminou com muita tristeza.
Mas assim são os poetas, tiram o máximo de sentimentos, alguns com encanto, outros com enorme tristeza. Tão bem narrado, amigo Sinval!
Um poema especial, mexe com os sentimentos de quem lê.
Beijo, amigo, um ótimo fim de semana.