Quero ficar aqui, neste quarto sem luz.
Nada pode interferir na minha imaginação.
É a única exigência que me faz, para comigo conversar.
Nenhum sinal de luz, nenhum ruído, e ela aparece,
falando de saudade...
Diz que seu quarto é muito pequeno, frio e escuro.
Sente falta de tudo, da minha presença e do meu calor.
As lembranças do passado, não a deixam dormir.
Por isto me procura, mas pede para não ver o seu rosto..
Sou obediente e não abro os olhos, mas sinto um toque
carinhoso de mãos frias...
Um sussurro dizendo que me ama, e que jamais me
esquecerá.
Tento duvidar de tudo isto.
Ilumino o quarto e vejo, sobre a cama, uma pétala de
rosa amarela. A sua preferida ...
Imaginação ?
Sinval Santos da Silveira.
ResponderEncaminhar |
A imaginação que só a sensibilidade é capaz de transmitir. Um conto com toda a melancolia de uma saudade eterna.
ResponderExcluirBelíssimo, meu Amigo Sinval!
Tudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo daqui, de Portugal.
O poeta Sinval é dotado de magnetismo em seu poetar. Lindo e curioso conto da pétala da rosa amarela. Parabéns!
ResponderExcluirEscritora / Poetisa, Alcina MariaS.Azevedo.
ExcluirFico muito honrado com teu atencioso
comentário. Muito agradecido, Amiga !
Um feliz final de semana e um fraternal
abraço !
Sinval.